A Google está chorando contra o governo chinês e o seu jovem dono está clamando ao governo dos EUA para que torne prioritária a luta por uma internet livre naquele e noutros países.
Sim, a internet tem que ser livre, mas as nações e as comunidades têm o direito de vigiar a internet, para o bem de si mesmas, da mesma forma que os pais têm o direito de vigiar o que os filhos vêem. Quem não gosta disso é justamente quem vive da degradação humana.
A Google está chorando porque se instalou na China, dentro das leis chinesas mediante contrato, e nao conseguiu faturar o que fatura no Ocidente, nos EUA. O enorme mercado chinês não deu o retorno esperado e agora a Google está arrumando um pretexto para sair de cabeça erguida. É a velha mania do estadunidense de querer interferir na vida alheia, a pretexto de nobres ideais de liberdade - foi assim diversas vezes na história, mais recentemente no Iraque e no Afeganistão.
Ninguem seja trouxa: a China é um país soberano, com milenios de existencia, orgulhoso de si, que não é bobo, que saiu de uma dominação vil made in england, e que agora (há uns 30 anos pelo menos) está com um projeto de nação superpotencia e não duvido que nele haveria um plano de dar um tombo no poder anglo-americano. Não duvidem: há um google chines no forno.
É business.
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