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Atrás sempre de um ponto de equilibrio e do desenvolvimente responsavel

19.7.07

Desastre da TAM e terrorismo

Mais um, infelizmente mais um e o risco da banalização da tragédia vai sendo construido, como já existe por conta da violência urbana, de bandidos e de maus motoristas.

O fato relevante no caso desse desastre em Congonhas é esse: houvesse área de escape, uma área verde e fofa com uns 300 metros de extensão, o avião derraparia e ficaria atolado, mas ninguém morreria, tudo não passaria de um grande susto e uma indignação menor contra as autoridades.

Mas, uma área de escape tem um valor imobiliário e eleitoral enorme, não foi possivel permitir isso, não é mesmo? Quem foram os prefeitos e vereadores que permitiram que o entorno de Congonhas virasse cidade? Com um posto de gasolina na cabeceira!!!???

Quem foram os responsáveis por manter Congonhas funcionando sem condições? Que juíz? Qual superintendente da INFRAERO? Que empresas fizeram lobby para isso?

18.7.07

Desastre da TAM

Em plena crise do setor aéreo acontece uma nova tragédia, de um lado mais uma legião de cidadãos que choram suas vítimas, seus queridos, suas mentes não conseguem pensar em mais nada, a não ser na dor... de outro, aqueles que buscam os responsáveis, como impedir que outro mal aconteça, porque a crise no setor aéreo acenava para a possibilidade de que o acidente da Gol não seria educativo e nem o seu clímax, não, a crise mostrava que outros viriam, como é da natureza das crises que se arrastam.

Incêndio no recém inaugurado Santos Dumont já parecia um alarme quando horas depois tivemos esse terrível desastre em Congonhas, reconhecidamente um perigosíssimo aeroporto – você errou? Não tem escapatória, vai parar fora da pista, no meio da cidade! Casos não faltam em Congonhas.

Quem autorizou Congonhas a funcionar em dias de chuva, antes das obras, a despeito dos riscos, por achar que isso traria má imagem e efeitos econômicos (dinheiro) negativos?

Quem autorizou Congonhas a funcionar sem que as obras tivessem sido terminadas e aprovadas?

Quem autorizou a existência de um aeroporto, no caso Congonhas, dentro da cidade?

Quem permitiu, por omissão ou conivência, que a cidade crescesse e cercasse Congonhas?

Quem consentiu na existência de construções na cabeceira da pista, principalmente do posto de gasolina?

Quem se beneficiou, política e financeiramente, da elevação dos riscos do aeroporto de Congonhas?

Como bem lembrou noutro dia um orkuteiro, a crise que hoje se agrava sobre o setor aéreo, que se arrasta há anos e explodiu no desastre da Gol, é uma crise que existe há anos no setor rodoviário, com ruas e estradas ruins de traçado e de conservação, utilizadas por maus motoristas e por empresas perversas, com policias rodoviárias corruptas, resultando em milhares de mortes e prejuízos materiais ao ano, dentro e fora das cidades. A crise nacional, da infra-estrutura (para não falar da saúde, segurança, meio ambiente e educação) que já havia matado as ferrovias e está sufocando a rodoviária e a hidroviária, chegou macabramente na aeroviária.

O país vai sendo inviabilizado por um exército de brasileiros malfeitores, negligentes e incompetentes, de todos os partidos, posições e tendências. Fica a impressão de que não precisamos importar terroristas.

Desastre da TAM

Em plena crise do setor aéreo acontece uma nova tragédia, de um lado mais uma legião de cidadãos que choram suas vítimas, seus queridos, suas mentes não conseguem pensar em mais nada, a não ser na dor... de outro, aqueles que buscam os responsáveis, como impedir que outro mal aconteça, porque a crise no setor aéreo acenava para a possibilidade de que o acidente da Gol não seria educativo e nem o seu clímax, não, a crise mostrava que outros viriam, como é da natureza das crises que se arrastam.

Incêndio no recém inaugurado Santos Dumont já parecia um alarme quando horas depois tivemos esse terrível desastre em Congonhas, reconhecidamente um perigosíssimo aeroporto – você errou? Não tem escapatória, vai parar fora da pista, no meio da cidade! Casos não faltam em Congonhas.

Quem autorizou Congonhas a funcionar em dias de chuva, antes das obras, a despeito dos riscos, por achar que isso traria má imagem e efeitos econômicos (dinheiro) negativos?

Quem autorizou Congonhas a funcionar sem que as obras tivessem sido terminadas e aprovadas?

Quem autorizou a existência de um aeroporto, no caso Congonhas, dentro da cidade?

Quem permitiu, por omissão ou conivência, que a cidade crescesse e cercasse Congonhas?

Quem consentiu na existência de construções na cabeceira da pista, principalmente do posto de gasolina?

Quem se beneficiou, política e financeiramente, da elevação dos riscos do aeroporto de Congonhas?

Como bem lembrou noutro dia um orkuteiro, a crise que hoje se agrava sobre o setor aéreo, que se arrasta há anos e explodiu no desastre da Gol, é uma crise que existe há anos no setor rodoviário, com ruas e estradas ruins de traçado e de conservação, utilizadas por maus motoristas e por empresas perversas, com policias rodoviárias corruptas, resultando em milhares de mortes e prejuízos materiais ao ano, dentro e fora das cidades. A crise nacional, da infra-estrutura (para não falar da saúde, segurança, meio ambiente e educação) que já havia matado as ferrovias e está sufocando a rodoviária e a hidroviária, chegou macabramente na aeroviária.

O país vai sendo inviabilizado por um exército de brasileiros malfeitores, negligentes e incompetentes, de todos os partidos, posições e tendências. Fica a impressão de que não precisamos importar terroristas.