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7.6.10

O Golpe do Aquecimento Global

Dentro das principais universidades publicas brasileiras existem grupos de professores que usam e abusam de sua condição para ganhar dinheiro vendendo serviços e produtos, atuando como representantes disfarçados de empresas, a maioria delas estrangeira, serviços e produtos relacionados a tecnologia.

O Banco Mundial já está mais que conhecido como instituição que, em nome de boas causas, oferece dinheiro condicionado a países, com condições que representam interferencias serias nas suas politicas soberanas.  Para alguns, o Banco Mundial é um braço disfarçado de especuladores "caridosos" que usam de um "banco bonzinho" para impor seus interesses nada bonzinhos.

A Grã-Bretanha vem sendo acusada há tempos de usar de vários artificios sutis para defender seus interesses, artificios como a credibilidade de suas instituições cientificas.  Os britânicos e suas empresas são conhecidos desde o século XIX, lembrando da enorme influencia que exerceu aquele país no nosso governo durante do império (depois vieram os EUA).  Causas nobres usadas para legitimar planos nada nobres.

O Jornal do Brasil há dias vem se dedicando a dar espaço para um grupo de professores de uma importante universidade brasileira, no Rio de Janeiro, calejados em prestar consultorias a governos e a empresas, e que mais do que nunca andam atentos as oportunidades criadas pelo alarmismo do aquecimento global, sendo que no Brasil, como em outros países, esse alarmismo é financiado pela representação do governo britânico.

A COPPE, instituição de professores ligadas a UFRJ, elaborou um estudo de 600 paginas, pelo qual pretendeu-se definir que trechos da costa serão arruinados e quais escaparão - não se enganem, um estudo assim tem tudo para ser superficial.  O estudo foi patrocinado pela embaixada britanica e dado ao Banco Mundial, que já estimou o custo de 3 bilhoes de dolares para medidas preventivas.

Ou seja, está claro como água de nascente: os britânicos, por meio de sua embaixada, querem vender tecnologia, contando para isso com aval da COPPE, financiada neste momento com grana britânica; a verba para a compra e aplicação dessa tecnologia britânica estará disponivel pelo Banco Mundial, que, obviamente, fará exigencias que podemos imaginar: comprar produtos e serviços de empresas britânicas e de suas parceiras europeias...

Veja que não estou discutindo se o aquecimento global procede ou não, se é alarmismo tolo ou mal intencionado, ou verdadeira catastrofe iminente.

O Jornal do Brasil, que já produz uma revista dita ecologica, feita em Minas, revista "chapa branca" que tece elogios a governos (como o de Minas) e a empresas (patrocinadoras da revista), agora se dedica em suas paginas diarias a defender a causa aquecimentista, muito por iniciativa de um blogueiro (na verdade, blogueiro oficial é colunista), que se viu entusiasmado com a ideia de salvar o Brasil das ondas.

O aquecimentismo já tomou conta da Prefeitura do Rio há anos, outras instituições publicas estão no mesmo barco, e o espaço para a voz discordante?  Não há.  A voz discordante alega não haver estudos suficientes para dizer-se sim ou não, na verdade, a grana está sendo dada a quem estiver disposto a dizer sim para a tese, vide o financiamento dado pelo governo britânico.  Nós, brasileiros, em nossa classica negligencia para com a ciencia e a verdade, deixamos que um lado pese mais - instituições publicas não são para defender essa ou aquela tese, mas para trabalhar sobre a verdade - a falta de recursos e de vergonha na cara para quem os destina nos mantem na condição de seguir a verdade que os outros querem nos dizer.

O proprio estudo da COPPE diz que as previsões feitas para o prazo de 30 anos precisam ser periodicamente revistas - de 10 em 10 anos diz ela - por conta da precariedade de dados sobre o tema.  Ou seja: o carro na frente dos bois, porque assim é mais lucrativo.

Os danos na costa (invasões por mar, erosão de praias, etc) e os episodios de enchentes precisam ser avaliados na sua realidade: eventos pontuais, com causas mais palpáveis a investigar, porem, como tais causas certamente estão ligadas a especulação imobiliaria, obras publicas de politicos ignorantes, patrociandores de jornais, etc, joga-se a culpa no aquecimento global, gasta-se os tubos, deixa-se os culpados impunes e, se amanhã descobrir-se que não era o aquecimento, terá se passado tempo suficiente para não haver responsaveis.

É ou não é um bom negócio?

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