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Atrás sempre de um ponto de equilibrio e do desenvolvimente responsavel

26.1.11

Tome um Porre

Dias atrás, no trabalho, nossa equipe estava sob uma pressão enorme para resolver uma questão, no final do dia mas não do trabalho (que continuaria no dia seguinte) meu superior (também sob a pressão) me disse: "faça como eu, tome um porre, alivia pra caramba, vez em quando eu faço isso, principalmente depois de uma pressão dessas".

Olhei para ele e lhe disse: "eu não sou escravo" e expliquei, na verdade apenas lembrando a aquele macaco velho, que a lógica da exploração é essa, nos submetemos para satisfazer os caprichos de um patrão irresponsavel e ambicioso, em vez de estabelecer limites e dizer "não" na hora certa, ao nos submetermos sem limites agimos como escravos e isso é confirmado quando exaustos no final do dia enchemos a cara, a pretexto de ter prazer, ou descarregamos em nossos familiares, que nada tem a ver com isso e que nos esperam no final do dia.

É a velha estória da cachaça e a relação de trabalho entre camponeses e fazendeiros, do uisque e a relação de trabalho entre patrões e operários e funcionários de escrítório, das brigas nas portas de botequim no fim do expediente, da porrada dada na namorada ou na esposa, ou nos filhos.

E o mal não para por aí, que o digam os estadunidenses, com seus filhos literalmente abandonados nas mãos da industria das drogas amigada com a prostituição e a industria musical, para que a América do Norte continue sendo a potencia irresponsavel e ambiciosa de sempre.

Resista!  Diga o seu "não", imponha limites.

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