Semana que vem o novo Codigo Florestal será votado, na verdade, o relatório do deputado Aldo Rebelo.
Ambientalistas e ruralistas estão em pé de guerra, SBPC e outros cientistas tentam dar a sua contribuição, disputando espaço num debate cheio de celebridades; os deputados tentam fazer valer um consenso e a população segue sua vida, a impressão que dá é que não importa o que irá sair dessa votação, ninguem obedecerá.
A avaliação superficial que faço da questão é que a ciencia continua mantida bem longe, o bom senso tecnico e a honestidade politica também. Ora, se a preservação de areas e de remanescentes são de interesse publico, se os biomas são patrimonio nacional, porque os custos dessa preservação pesam sobre o meio rural enquanto a cidade continua destruindo o que tem? Se é de interesse publico, por que quem preserva não é remunerado ou beneficiado com isenções?
A briga entre ruralistas e ambientalistas é uma coisa péssima, as ironias de ambas as partes envenenam a sociedade, o tema é importante demais para ficar nas mãos desta gente e mais ainda de artistas, jornalistas, etc.
Vou dar um exemplo: a definição de faixa marginal de proteção, das larguras, deveria seguir critérios tecnicos, caso a caso, e não apenas o achismo dos 15 ou dos 30 metros minimos.
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