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31.3.11

O DIREITO HUMANO DE BOLSONARO

Jair Bolsonaro, deputado federal pelo Rio de Janeiro, é conhecido por ter com principal eleitorado as famílias de militares das três forças, mesmo que nem todos votem nele. É conhecido também por suas opiniões que enaltecem o passado regime militar e relativizam o valor das liberdades individuais, dos direitos da pessoa humana, etc.

Ou seja: todos ou quase todos sabem quem é Jair Bolsonaro. Pois bem, esse deputado participou de uma entrevista em um programa de TV que faz parte de uma linha de humor diferente das até então em vigor na mídia – o CQC – linha que tem causado também constrangimentos e irritação em algumas pessoas, não apenas nos políticos alvejados por suas encenações e argumentações criticas, se não, vale lembrar que dias atrás um dos apresentadores se travestiu de homem bronco que, acompanhado de uma criança, de alegados 10-12 anos, foi a recepção de hospitais, de emergências, acusando o menor de estar “virando gay” e que precisava aplicar nele uma injeção para curá-lo disso. Ironias a parte, tratou-se de uma encenação a meu ver muito pior que os argumentos do Sr. Bolsonaro, pois não apenas usou e abusou de argumentos homofóbicos como envolveu um menor de idade e ainda criou atrapalhou a rotina de alguns profissionais destas unidades hospitalares, assim como irritou várias pessoas ali presentes que aguardavam atendimento.

Pois bem, o Sr. Bolsonaro aceitou participar da entrevista e o CQC a pôs no ar (alguns até alegam que foi editada). As perguntas trataram de temas que, sabidamente, o Sr. Bolsonaro possui respostas ou opiniões que divergem, em diferentes graus, das opiniões de outras tantas pessoas da sociedade brasileira, não importando aqui se elas estão certas ou erradas.

O Sr. Bolsonaro foi indagado e expressou sua opinião, é direito dele, gostemos ou não disso. O programa sabendo quem é Bolsonaro colocou no ar assim mesmo. Lembrar que TV é concessão publica.

As opiniões expressadas sobre a homossexualidade e a relação inter-racial ofenderam os que fizeram as perguntas, celebridades do mundo midiático que sabiam a quem estavam sendo feitas as perguntas e que, no mínimo, tinham noção de quem é o Sr. Jair Bolsonaro.

Pois bem, essas pessoas, com apoio de outros políticos – que agora posam de homens justos e corretos – e da imprensa (inqualificável muitas vezes), estão querendo constranger o Sr. Bolsonaro, obriga-lo a achar bonito o que acha feio, saudável o que acha doentio? Ora! Aonde está a liberdade de expressão, de opinião? Quantos brasileiros hoje, certos ou errados, não estão sendo coagidos neste momento para não expressarem suas opiniões, para se manterem nos empregos, ou para terem segurança ou alguma paz na vida?

A onda do “politicamente correto” é uma onda hipócrita e tão perigosa quanto a do “incorreto”, fulano não teria relações afetivas-sexuais com uma pessoa de outro tipo que não o dele? Paciência. Sicrano acredita que homossexualidade é apenas produto de uma educação errada e que acredita estar evitando isso em sua família? Paciência. Aprendam a conviver com as diferenças senhores defensores das diferenças.

Só falta agora também me perseguirem por telefone ou e-mail.

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